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EX-CRITOS


Dois Sóis
Se a terra tivesse dois sóis Eu não estaria a sós Que mundo seria esse? Igual ao que vive s.o.s. Um mundo com um sol A mais Igual ao que...
22 de set. de 20111 min de leitura


Aos Pedaços
Fui repartido, mesclaram Me. Entre prados e padrões Justificaram o meu Estilhaçar. Em descompressão Arrebataram a impotência Fragmentaram...
8 de set. de 20111 min de leitura


Nina
“Nina diz que embora nova por amores já chorou/ que nem viúva…” Esse verso da canção “Nina”, do novo disco de Chico Buarque evoca sabe...
25 de jul. de 20112 min de leitura


Ela
Por um momento ela expandia E não tomava forma Caia em trancos Em sintonia Com a gota da minha casa Porém mesmo em dó menor Se alinhavava...
21 de jul. de 20111 min de leitura


A Gente
A gente desperdiça a vida Com melhorias Que fazemos para iludir A pobre ilusão. A gente desgasta as pestanas Pensando que seja ela ferro...
17 de jul. de 20111 min de leitura


Ecos
Um grão de água Uma gota de areia. Um céu de terra Uma roda quase circular. Um eco oco de som.
2 de mar. de 20111 min de leitura


Dor
A dor a flor a cor o amor o ardor o alvor A luta a vida a lida a grita O sono o dono o tomo o gomo o fim A pele a sebe a febre aquece a...
1 de mar. de 20111 min de leitura


Silêncio Feminino
Quem é a mulher Que mexe e faz um leve Arranjo Desfaz o nó e refaz O manto Que abriga e faz- -me levitar. Quem é a tal mulher Que abranda...
1 de mar. de 20111 min de leitura


O Vale
Lento, viajo Cortejo O vento. Solavanco, entupido cano Espremida extremidade. Vazia agonia branda Fantasma ao sol Calado sol. Vertigem...
1 de mar. de 20111 min de leitura


Poema Sem Face
As cidades crescidas e povoadas Ardiam de dor e nomes maus Cidades ocultas, dizia um jogral A muda muda pelo não vento Crestava num sol...
1 de mar. de 20111 min de leitura


Noite e Dia
Com um suspiro é que se move um dia Uma luz se esgota num palmo de teoria. A teoria que inventou o dia, se inebria De melancolia. Sol...
6 de jan. de 20111 min de leitura


Poema Limpo
Diante do barro branco há um homem O branco do barro é cinza, cor de enzima O branco que adorna o homem se mutila Escorre, macarrão, na...
22 de nov. de 20101 min de leitura


Uma Estrela
Noite dessas, no parque ao léu Impaciente, cogito mirar o céu No tumulto das tristezas Um mar sereno de estrelas Navegam o infinito plano...
22 de nov. de 20101 min de leitura


O Branco
Diante do papel em branco Eu me sinto fraco, molenga. Revejo o papel untado Caio de olhos no branco, aprumado Leio as letras ágeis,...
22 de nov. de 20101 min de leitura


Primaveras Hostis
Quanta desordem há numa garota Quando cutuca, assim feito gota Quanto mistério há numa donzela Que a rima insiste em dizer que é “bela”...
22 de nov. de 20101 min de leitura


As Meninas
Uma meiga, outra espoleta Que terão as mesmas sinas Vão aprender toda etiqueta E mesmo diferentes (Serão ambas lindas moças) Com futuros...
22 de nov. de 20101 min de leitura


Um Doce Novembro
Eu queria, menina Um poeta ser, Para poder Fazer para você Um verso belo, Em tom doce e singelo; Mas, mau poeta! Sem rima, inverto...
22 de nov. de 20101 min de leitura


A Rua
A rua onde nasce a gente Nos precede, pós-cede Nela andamos cheios de pruridos rua desce ante nós. Falta à rua que deixamos A nossa vida....
22 de nov. de 20101 min de leitura


Poema do Tempo e da Dor
Quanto tempo dura um espanto? Mais, ou menos do que um pranto? O tempo que leva para a seda coser É o mesmo que gasta para se desfazer...
10 de nov. de 20101 min de leitura


Maria Papel
Na penumbra Maria Grita, pede apelo, oculta (o medo Se refaz, ali solapa, fica a Lágrima, dura, caída no chão É Maria indigente, imã...
22 de out. de 20101 min de leitura
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