A rua onde nasce a gente
Nos precede, pós-cede
Nela andamos cheios de pruridos
rua desce ante nós.
Falta à rua que deixamos
A nossa vida. Os amores fenecem
Quando deixamos a rua
A rua perde-se
A rua renova a memória
Emplaca sabores, remete a
Árvore de natal.
Rude. Rua 15, número 16.
Sobram faltas na rua que
Estreita o pensamento.
Todos têm uma rua, na consciência
É um universo gigante porque conciso
A rua dispersa, escapa
Entrecruza, rua sem encruzilhada.
Minha rua é pobre.
Minha rua é triste.
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