top of page

Poema Limpo

  • Foto do escritor: ABM
    ABM
  • 22 de nov. de 2010
  • 1 min de leitura

Diante do barro branco há um homem


O branco do barro é cinza, cor de enzima


O branco que adorna o homem se mutila


Escorre, macarrão, na luzida fresta que ventila.


O barro é o homem que o molda


Imitando uma dança igual polca.


Na vertigem da imagem que interage o barro respira.


Debalde o balde o jorra.


Parece vida, que esborra.


É um início ou um indício?


É uma anestesia, um status quo.


Uma voz que engana, um ventríloquo


Um gado, louco, em chama, rês (na) pira


Poeira em forma de bolor.


Faca que entra indolor.

Posts recentes

Ver tudo

Comentarios


ABM_MARROM.png
ABM_M_MARROM.png
ABM_B_MARROM.png

Alex Bezerra de Menezes

  • Facebook - Círculo Branco
  • Instagram - White Circle
  • YouTube - Círculo Branco
bottom of page