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Poema Limpo

Diante do barro branco há um homem


O branco do barro é cinza, cor de enzima


O branco que adorna o homem se mutila


Escorre, macarrão, na luzida fresta que ventila.


O barro é o homem que o molda


Imitando uma dança igual polca.


Na vertigem da imagem que interage o barro respira.


Debalde o balde o jorra.


Parece vida, que esborra.


É um início ou um indício?


É uma anestesia, um status quo.


Uma voz que engana, um ventríloquo


Um gado, louco, em chama, rês (na) pira


Poeira em forma de bolor.


Faca que entra indolor.

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