Diante do barro branco há um homem
O branco do barro é cinza, cor de enzima
O branco que adorna o homem se mutila
Escorre, macarrão, na luzida fresta que ventila.
O barro é o homem que o molda
Imitando uma dança igual polca.
Na vertigem da imagem que interage o barro respira.
Debalde o balde o jorra.
Parece vida, que esborra.
É um início ou um indício?
É uma anestesia, um status quo.
Uma voz que engana, um ventríloquo
Um gado, louco, em chama, rês (na) pira
Poeira em forma de bolor.
Faca que entra indolor.
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