O ano de 356 a.C fez nascer um príncipe que mudaria a face do mundo para sempre até os dias de hoje.
Seu nascimento foi precedido por grandiosos prodígios, eventos naturais e toda uma série de fenômenos difíceis de acreditar.
Por parte de pai, era da linhagem real de Heracles (Hércules) e pela mãe sua linhagem remonta a Aquiles, coisa simples.
Quem era este príncipe e que influências ele teria no mundo é uma questão espinhosa; ninguém ainda disse, mas presumo que o Cristianismo não existiria caso este príncipe de uma tribo remota do norte da Grécia não viesse a existir.
Terá ele sido um arranjo de Deus para fazer cumprir Seus desígnios? O livro de Daniel, profeta judeu do século 5 a.C, no capítulo 15:11 nos dá algumas pistas. Sim, sua existência é prevista, com assombrosa precisão, na Bíblia cerca de 200 anos antes de ele nascer!
Misterioso príncipe. Embora contemporâneo de Demóstenes e Aristóteles, figuras fáceis em qualquer livro de história grega, pouca coisa há sobre ele; quatro historiadores se ocuparam de seu legado; Plutarco, Cúrcio, Diodoro e Arriano. Dois gregos e dois romanos.
Aristóteles foi o preceptor do príncipe e este o superou na concepção política do mundo; era destituído de preconceitos, tratava bárbaros e gregos como iguais. Ele enxergava o mundo como uma comunidade global única. Como de fato é.
Ele estava à frente dos homens do seu tempo em milhares de anos, creio eu. Aristóteles mesmo sendo uma das mais (se não a mais) extraordinária e brilhante mente que a humanidade já produziu não se compara ao seu aluno no quesito unificação humana e forma de conceber um mundo homogêneo. Misterioso príncipe.
Eis um conciso retrato do príncipe; falta o do guerreiro, do general, do rei, do sanguinário, generoso, piedoso e também beberrão, assassino de amigos; Senhor Absoluto de todo o mundo então conhecido.
Para não cansar o leitor farei, em séries mensais, um perfil de cada personagem, boa e má, do grande conquistador, o maior Alexandre que já existiu.