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Órfãos de Plutão


“Deus estende o norte sobre o vazio, suspende a terra sobre o nada” - Jó 26:7.



Esta sentença foi escrita por volta do ano 1473 a.C, ou antes da Era Civil, como preferem os judeus; está na Torá deles, ou Bíblia para os cristãos, mas Deus me livre de querer entrar nesse vespeiro dos diabos, ou dos santos, como devem preferir os puristas.



Tal observância foi escrita, portanto, milhares de anos antes das mentes e aparelhos de Copérnico, Galileu e Newton entrarem em ação.



A referência astronômica me veio à cuca por conta de que o planeta Plutão perdeu seu status de planeta. Gente, isso vai dar um rolo, uma encrenca planetária. Veja este diálogo:



- Alex, se Plutão deixar de existir, vou perder meu ascendente.


- Verdade?


- Se perder meu regente, vou ficar órfã do signo.


- Tem mais planetas pra te adotar...


- Não é a mesma coisa!



Não quero entrar noutro vespeiro. Confio que todos crêem no que lhes aprouver. Se crêem, crêem. Mas sou limitado. Não tenho a compreensão fácil de um __ __ __ __ __ __ __ (imagine alguém inteligente que você conheça e preencha o espaço em branco).



Não tenho má vontade de acreditar nas coisas, mas se ao menos Plutão estivesse um pouquinho mais pertinho...



Os plutanistas estão desolados. Tantos e tantos anos de cuidados e serviços prestados, amores encontrados, empregos achados, graças ao diligente planeta, que lá da sua lonjura estelar, não era impedido de cuidar dos interesses de todos os que nele criam e tudo destruído numa simples canetada de astrônomos desocupados.



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