Os políticos nacionais, e talvez os inter também, têm o singelo hábito de transformar o que é público em privado, sem vice-versa, claro. Rara alquimia a desses mágicos do Erário. O último engenho deles foi transformar substantivo em verbo. SANGUESSUGA virou verbo. Querem ver? Breve diálogo entre dois ilustre deputados:
- Eu sanguessugo.
- Claro, ele sanguessuga também.
- Nós todos sanguessugamos, não esqueça.
–Vós sanguessugais?! Não posso crer!
–Está no sangue isso de sanguessugar.
–Se sanguessugarmos muito, logo faltará...
–Não! Não faltará. E se faltar sangue, sanguessugaremos o mundo...
–Mas não é justamente o mundo que sanguessugamos?
–Não, o mundo só será sanguessugueado, quando o sangue das sanguessugas se acabar.
Consta que morreram anêmicas essas duas grandes espécies de homens que tanto tem honrado a humanidade.
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