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Paulo Coelho

Paulo Coelho bolina com o misticismo, foge do rótulo de auto-ajuda, elabora enredos frágeis; não há em toda sua literatura uma personagem realmente marcante; talvez tenha mais talento para a promoção pessoal do que para as Letras; ponto em que lhe faço o seu maior elogio: é mais fácil ser literato do que vender livros sejam eles bons ou ruins.



No mais das vezes, no afã de querer ser “compreendido”, ele pensa fazer literatura quando na verdade o que faz é preencher páginas em branco: ainda escrevendo sempre, dificilmente irá preencher a lacuna que o separa da literatura.



Caso um dia ele mude de idéia e, em vez de escrever, pintar as páginas de negro ou outra cor mais simpática, talvez acabe por criar, enfim, uma obra de arte.





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