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  • Foto do escritorABM

Jesus S/A

A rede Record inventou de exibir o polêmico filme de Mel Gibson sobre as 12 últimas horas de Cristo. A rede e a Igreja Universal, de caráter e escopo anticristão faz seu líder voar num Golf Stream de 50 milhões de dólares enquanto muitos dos seus seguidores planam sobre e sob a mais cristã das misérias. (“As raposas têm covis, mas o Filho do Homem (Jesus) não tem onde recostar a cabeça”, Mateus 8:20).



Fenômeno neo-pentecostal que só ocorre no Brasil, algumas “bandeiras protestantes” (franquias?) são sérias, outras usam e abusam da boa vontade dos de muita fé. É crível e incrível ao mesmo tempo que um rol de pessoas, das mais distintas classes sociais, se deixem ludibriar por promessas que nenhum patrão de boa-fé faria, que dirá o próprio Deus. Na Igreja Universal, braço armado da Rede Record, as promessas de mudança de vida são imediatas. Cumpre observar que o “fiel” não tem de fazer, antes, nenhum serviço para Deus. O ganho é imediato e sempre material. Dá nojo pelo nível de asquerosidade.



Na Renascer, os líderes estão sendo caçados pela polícia. Fato comum entre as duas bandeiras é que seus líderes são riquíssimos. A ficha corrida dessas pessoas faz corar muito preso condenado. E falam em nome de um Jesus que só existe na manipulação maquiavélica de suas mentes empresariais. Segundo matéria dos jornais e revistas semanais, um dos mafiosos foragido da Renascer falou com um pastor, via rádio, em pleno culto: “Isso é uma perseguição do demônio”. O demônio da justiça, quando corre atrás da gente, é fogo mesmo, concordo com o senhor pastor: é impossível exorcizar o demônio da justiça.



Cristo, seguramente a personalidade que maior influência exerceu no mundo e, possivelmente, a mais conhecida da história da humanidade, tornou-se uma espécie de caricatura abstrata pelos “bispos” dessas denominações evangélicas, é um títere que baila nas hábeis mãos dos pseudocrístãos que usam a marca JESUS S/A para enriquecer e cometer os mais diversos crimes materiais e espirituais. O alento é que “Todos terão seu quinhão”, como prometeu Paulo, o apóstolo, a todo aquele que malversasse o seu nome dele, Jesus.



Yeshuá de Nazaré, filho legítimo de YHWH, não merecia esse opróbrio, já não bastaram as Cruzadas, Inquisição, Obscurantismo e todos os demais flagelos perpetrados em seu nome? A engenharia da mente humana é infinita quando direcionada para destruir uma reputação que foi construída com sangue justo derramado. “Pai, perdoai, eles não sabem o que fazem”. Será?



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