A dor a flor a cor o amor o ardor o alvor
A luta a vida a lida a mitra
O sono o dono o tomo o gomo o fim
A pele a sebe a febre aquece a alma assim
O som o dom o tom a luz enfim
A calma a alma o trauma alguma coisa assim
A ausência a esperança uma notícia manca
Um tumor que dói demais em mim, em si.
A lua enluarada, quiçá ensolarada
Queima, bronzeia, lua.
Vertente, gente impenitente, dor recrudescente
Estado incandescente aqui.
Iridescentes plumas, prantos bordados, imprudentes vedes: Solução sim há.
Sinhá, Sinhá
Cratera aberta n´alma
Até ontem er´alva hoje enegrece
O peito embrutece e demais carece
Dum tantinho de mim.
Silêncio lento lento lento...
Vai, voa leve
Algo tem a alma secreta
E consome os sonhos da gente
E a solidão do poeta...
Voa: voa: voa: leve...
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