- É espúria a sua proposta!
- É a que posso fazer.
- É sem nexo, é ofensiva, não aceito!
- É correta e tolerável; aceite-a sem sofrer.
- É ridícula. Não quero!
- É plausível. Torça e agradeça.
- É uma afronta, desprezo, te desprezo!
- É impensável. Quando se acalmar, verá que...
- É um escárnio!
- É quase lúdica. Basta sorrir.
- É calamitoso que me diga isto, te odeio!
- É compreensível sua exasperação, mas eu...
- É melancólico, depois de cinco anos!
- É o destino, nada posso contra a...
- É sempre assim, nada posso, nada nada, não suporto!
- É incrível que esteja tão assoberbada.
- É por isso que te amo: “assoberbado”, exasperação”, “lúdica”. Em plena crise!
- É invenção sua. Não é sempre que falo assim.
- É um tributo que faz a si mesmo, narcisista!
- É curioso. Você usa “plena crise”, “tributo que faz”. “Escárnio” É erudito.
- É não! É o contágio que pego por ficar perto de ti!
- É de “ti”?
- É de você. Também cabe? É gramaticalmente correto o “é de você?”
- É correto, decerto.
- É!
- É que te amo.
- É que também a amo.
- É que assim, quando se ama, há percalços.
- É, deve ser.
- É sim, nunca amou?
- É, quem sabe...
- É assim? Te odeio!
- É odiando que se ama.
- É um absurdo.
- É simples; ama ou desama?
- É incrível! Desama?! Quem diz isso numa crise?!
- É possível que diga quem ama.
- É um inferno. Vou desligar.
- tum tum tum...
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